quinta-feira, 19 de março de 2009

Encontro Docente em História

Planejamento Participativo em História

Local: E.M. Vilma Tâmega
Data: 15/04/09
Horário: 8h


Coordenação - II Segmento
Aparecida Pedra

Encontro Docente de Língua Portuguesa

Planejamento Participativo em Língua Portuguesa

Local: E.M. Vilma Tâmega
Data: 13/04/09
Horário: 8h

Coordenação - II Segmento
Erivelton Rangel

quarta-feira, 4 de março de 2009

Encontro Docente de Geografia


Tema: A Geografia Física na sala de aula
Palestrante: Geógrafo e Professor Filipe Garcia - UFV
Planejamento Participativo em Geografia
Local: C.E. 29 de Maio
Data: 06/04/09
Horário: 13h30 às 17h30
Coordenação: Marcelo Vianna

sábado, 14 de junho de 2008

MESA REDONDA DE GEOGRAFIA


Tema:

Conflitos territoriais no mundo e no Brasil



Local: C.E. 29 de Maio
Horário: 13h30
Dia: 24/06/08
Coordenação: Marc Quirón e Aparecida Pedra







domingo, 4 de maio de 2008

OFICINA DE MAQUETE

Como recurso para o ENSINO DE GEOGRAFIA é grande, irei postar aqui uma sugestão de construção de maquete que extraí do livro "Espaço Geográfico: Ensino e Representação" Rosângela Almeida Doin e Elza Passini (Ed. contexto 15ªed. 2006)
"A Sala de Aula - Da maquete à Planta"
"Baseadas ainda na ideia de que o aluno deve construir noções espaciais através de ações em um espaço conhecido, colocamos a sala de aula para localizar o EU.
Seria possível trabalhar o quarto da criança, que também é o espaço conhecido dela e efetivamente significativo, porém depara - se com dois problemas: nem todas crianças dormem em quarto próprio - muitas não possuem sequer cama individual; a professora não conheçe o quarto da criança o que a impede de acompanhar os deslocamentos pelo espaço com vistas ao mapeamento."

MAQUETE - representando o espaço vivido da sala


MATERIAIS
Sucata - Caixas de Papelão do formato que se aproxime da forma da sala de aula.
Caixas de Fósforos vazias
Retalhos
Copos de iogurte
Caixas de Remédios
Régua
Lápis e materiais de pintura
Cordão ou Barbante
Tesoura

PROCEDIMENTO
Os alunos deverão observar a sala de aula para identificarem os objetos que se encontram em seu interior e estabelecerem sua localização em função dos pontos de referência (porta, janela, etc.).
Em um segundo momento deverão confeccionar a maquete com os objetos em seu interior, conservando a mesma posição que ocupam da sala:
Andar pela sala de aula para observar o seu tamanho, objetos, mobílias;
Escolher a caixa cujo tamanho e forma possam representar a sala;
Recortar as janelas e portas (observar a posição)
Contar os números de carteiras para preparar as caixas de fósforos
Os alunos mais criativos podem recortar e pintar as caixas para que se assemelhem mais às carteiras. Observar a localização exata das carteiras e colocar as caixas de fósforos.
Localizar a mesa da professora, armários, cesto e escolher a forma de representação: caixas e copinho de iogurte, etc.É importante que a professora conduza os alunos a observarem a localização exata do mobiliário: à direita, à esquerda do quadro negro, etc. Esse exercício de localização levará o aluno a situar o objeto de forma exata, utilizando - se de pontos de referências fixos.
Estando pronta a maquete, o professor pode explorar os elementos de localização, através de deslocamentos pela própria maquete. Podem ser utilizados bonequinhos, palitos de fósforos, bonecos recortados de cartolinas, ou próprio dedo.
A partir da localização de sua posição na sala da aula, o aluno projeta - a e passa a localizar a posição de seus colegas em relação, inicialmente, aos referenciais de seu próprio corpo, identificando quem senta à sua frente, atrás , à sua direita e à sua esquerdal. Nessa momento, deverão desenvolver a atividade observando a maquete e não a sala de aula, por isso recomendos que os alunos realizem - na em grupos e com a carteiras fora do lugar de costume.
Posteriormente, podem usar outros referenciais de localização, descentralizados de seu próprio corpo. A professora traça uma linha no centro da classe no sentido do comprimento, dividindo a sala em duas partes, por exemplo, o lado da porta e da janela. Traça outra linha no sentido da largura, dividindo o lado da frente e o lado de trás. Desta forma, a classe fica dividida em quatro quadrantes, conforme o esquema na figura abaixo:



A localização das posições será feita pela projeção dessas linhas na maquete. Assim, cada aluno identifica sua posição em relação ao quadrantes, por exemplo: sua carteira está no lado da frente e da porta.Passa, então, a localizar a posição de seus colegas da mesa da professora, etc.
Sugerimos que os quadrantes também sirvam de referência para possiveis deslocamentos, como: se fulano trocar de lugar com sicrano em que quadrante ele vai ficar ? A professora deve levar o aluno a perceber que o quadrante mais distante é o que fica diamentralmente oposto. E que quem senta no centro da sala tem praticamente a mesma distancia em relação aos extremos de todos os quadrantes.
A divisão da classe em quadrantes, iniciada com referenciais topológicos elementares, deve passar para referenciais mais abstratos, primeiro substituindo - se os lados porta - janela por direita - esquerda, e , depois, usando - se os pontos cardeiais.
Resaltamos que nem sempre os pontos cardeiais dividem a sala em quadrantes perfeitos, podendo se assimétricos.
O aluno também deve localizar a sua carteira, e conseguir expressar esta localização utilizando - se de linhas coordenadas: "minha carteira fica na segunda fila, terceira coluna".
Esta observação é uma preparação para a leitura das coordenadas geográficas: a latitude e longitude. Embora a latitude e a longitude sejam medidas angulares, a noção de se localizar uma ponto na superfície, através de cruzamento de duas linhas ou medidas, já fica construída."


Texto extraído do Livro "Espaço Geográfico: Ensino e Representação" (Rosangela Doin e Elza Passini. Ed. Contexto. São Paulo. 2006. Pg. 51,52,53,54,55)


*Lembrando que qualquer cópia ou reprodução dever ser creditado o direito as autoras do livro
Galera esta sugestão de maquete é interessante trabalhar com séries iniciais, mas nada impede de ser trabalhada com os outros níveis de ensino.

Abraços e comentem
Profº Marcelo Vianna

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Encontro com Milton Santos

Encontro com Milton Santos ou: O Mundo Global Visto do Lado de CáEncontro com Milton Santos ou: O Mundo Global Visto do Lado de Cá (Brasil/2006)

Direção: Silvio Tendler
Roteiro: Silvio Tendler
Elenco: Milton de Almeida Santos
(Ele mesmo), Beth Goulart (Narradora), Fernanda Montenegro (Narradora), Milton Gonçalves (Narrador), Matheus Nachtergaele (Narrador), Osmar Prado (Narrador)
[Veja os participantes de "Encontro com Milton Santos ou: O Mundo Global Visto do Lado de Cá"]
Duração: 89 min.
Gênero: Documentário

quinta-feira, 17 de abril de 2008

UMA CLASSE, VÁRIAS TURMAS

Para garantir a qualidade da educação nas escolas do Ensino Fundamental I, situadas na zona rural, que funcionam com turmas multisseriadas (situação em que se reúnem estudantes de vários anos de escolaridade na mesma sala de aula com apenas um professor), a Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes, por meio da Gerência Pedagógica, designou um atendimento específico para essas escolas, com propostas de atividades e suporte pedagógico orientados pelas coordenadoras visitadoras de cada unidade escolar.
Mª Angela Benvindo - Coord. Proj. Multisséries (1º ao 5º)

domingo, 13 de abril de 2008

DICAS PARA TRABALHAR COM MAPAS TEMÁTICOS

Para trabalhar com mapas temáticos nas aulas, são nescessários alguns procedimentos importantes: 1. Identificação do tema; 2. Uso da escala cartográfica adequada; 3. Seleção visual dos objetos; 4. Ordenamento dos dados; 5. Escolha dos símbolos apropriados; 6. Seleção do material adequado para a confecção do mapa; 7. Cuidados com a estática do mapa; 8. Elaboração da legenda; 9. Orientação do norte da folha; 10. Representação do N da folha; 11. Uso do grid métrico; 12. Análise espacial do fenômeno representado. Portanto, ao utilizar o mapa nas aulas de Geografia, História e/ou Ciências, nós professores, devemos ensinar não o mapa somente a partir da ilustração, mas sim ensinar o mapa pelo mapa; o que se que seja apreendido pelo educando. Muitas ferramentas são disponibilizadas para o uso do recurso didático nas aulas. Professores! Mãos à obra!
Marcelo Vianna
Professor e Geógrafo

GEOAFRICANIDADE BRASILEIRA


A equipe pedagógica do 6º ao 9º, em especial as coordenações de Geografia e História, homenageiam aquele que foi sem dúvida, um dos maiores intelectuais das Ciências Humanas do século XX, o professor e Geógrafo Milton Santos. Ele foi o ganhador do maior prêmio científico em Geografia (Vantrin-Lud), equivalente ao Nobel de Geografia. Este afro-brasileiro, baiano, foi membro diretor da OIT (Organização Internacional do Trabalho); membro consultor da ONU e lecionou em diversas universidades entre os EUA, África, Europa (no período do seu exílio), e antes do seu falecimento em 2001, ele lecionou no Programa de Stricto Sensu de Geografia da USP.

Este ilustre Geógrafo foi um grande combatente e defensor dos grupos sociais excluídos na era da Globalização. Sua incessante luta, se materializou na publicação de livros e artigos (mais de 40 livros e mais de 380 artigos) e, em grande parte, publicados em diversas línguas.

O autor analisou o fenômeno da urbanização dos países subdesenvolvidos; o papel das técnicas na produção do espaço e a transformação da sociedade do consumo. Ele apontou em suas obras, temas e conceitos no processo de Mundialização do capital; Analisou a economia-mundo em dois circuitos econômicos: circuitos superiores e inferiores. Apontou da ingorvernabilidade e o descompasso dos Estados-nacionais, apresentando os limites da sua soberania face ao capital mundial. (Re)definiu novas relações geopolíticass entre o centro-periferia mundial. Dizia ele, há uma contínua necessidade na mudança das relações da Divisão Internacional do Trabalho.

Em seu trabalho, o autor apresentou novas concepções teórico-metodológicas para a análise do espaço geográfico. Definiu o autor:
A dinâmica espacial é um processo que determina sua condição de "inerte dinâmico".
De acordo com Milton Santos, o espaço é produzido e organizado a partir dos interesses de alguns poucos Estados, pequenos grupos sociais, empresas e grandes instituições financeiras. Entretanto para isto, haveria de se entender metodologicamente os conceitos de forma, função, estrutura e processo, para chegar a análise espacial do lugar à totalidade. Entender como se processa o modo de produção mundial, a sociedade e a evolução da técnica no espaço.

Iniciei meus estudos geográficos tendo como visitante, o professor Milton Santos no ano de 1995. Até então eu não nunca havia ouvido falar dele. O maior intelectual da Geografia brasileira e mundial sentado bem ali na minha frente. Seu discurso repleto de ascepções, análises e reflexões me estimulou por demais às leituras teóricas que me serviram de inspiração. Não sei ao certo, mas naquele momento, eu sabia que a Geografia tinha muito a falar para a nossa sociedade.

Aquelas inteligíveis palavras me acompanharam em toda minha trajetória acadêmica. Foram muitos congressos que participei pelo Brasil e América Latina. O ENG (Encontro Nacional de Geógrafos), o Congresso Nacional de Geógrafos, o Encontro Nacional de Estudantes de Geografia e o Fala Professor.... No seu último Congresso em Florianópolis (2000), até a Globo local estava disputando espaço com os congressistas para ouví-lo. Foi então a última vez que o vi.
Foi aquele homem afro-brasileiro, professor, geógrafo e humanista que me inspirou a viver a Geografia. Professor, você foi e é para a Geografia brasileira e mundial um exemplo de africanidade brasileria !


por Marcelo Vianna
Professor e Geógrafo

OFICINA DE CARTOGRAFIA ESCOLAR


Cartografia Escolar: Por uma representação Espacial inteligente
Público: Professores que lecionam Geografia da rede municipal
Ano/série: 1º ao 9º
Local: em definição
Dia: a definir
Horário: manha e tarde
Carga Horária: 10h
inscrições: sala 13 SMEC ou coordgeo69@gmail.com deverão constar: com Nome, Endereço, U.E, e-mail e fone. Serão 30vagas.

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Programa de Educação Patrimonial da SMEC

Conhecendo a riqueza da sua cidade:
1. Aula de campo
2. Visitas
3. Palestras
4. Oficinas
5. Mapeando
6. Contando a história
Aparecida Pedra - Coordenação de História